Olá pessoal, tudo bem? Hoje o post vai ser a continuação da FANFIC: Vingadores – Filha de Tony Stark. Obrigada a todos que curtiram a Fanfic, comentaram no meu post e no post de todas as meninas.
Parte um: FANFIC: Vingadores – Filha de Tony Stark
Parte dois: FANFIC: Vingadores – Filha de Tony Stark (Part.2)
Parte três: FANFIC: Vingadores – Filha de Tony Stark (parte 3)
Parte quatro: FANFIC: Vingadores – filha de Tony Stark (parte 4)
FANFIC: Vingadores – Filha de Tony Stark (Part. 5)
Três dias haviam se passado desde o incidente com o teste. Só fui entender agora porque eu desmaiei, claro, com a explicação do Dr. Banner. A minha mente estava tão envolvida pelo teste que pensou que fosse real, e então eu involuntariamente parei de respirar quando pensei que iria me afogar.
A mente humana é algo complexo, que as vezes nos prega peças.
O mais interessante é que eu estou feliz, realmente feliz depois de muito tempo. Parece que, aos pouquinhos estou encontrando uma forma de continuar feliz.
Estou tentando manter uma conversa razoável com Tony, — já que ele é, bem, o meu pai — mas é um pouco difícil, já que ele é muito ocupado, e quando conseguimos conversar por pelo menos alguns minutos, alguém sempre aparece o chamando.
Ando pelos corredores e entro na Sala dos Computadores. Na verdade o nome não é assim, mas nunca havia visto tantos computadores e pessoas usando eles ao mesmo tempo em toda s minha vida, e olha que o meu padrasto trabalhava dando aulas de informática.
Não sei o que estou fazendo aqui, mas sei que de alguma forma posso encontrar Tony aqui, e talvez ele possa me ajudar a matar a saudade que sinto de Ricardo.
Os agentes com seus uniformes pretos me olham por alguns instantes, antes de voltar a focar total atenção nos monitores. A sala é gigante, e incrivelmente clara, talvez a luz dos monitores deixam a sala mais clara, ou o paredão de vidro com a incrível visão das nuvens e do céu em um azul de tirar o fôlego.
Ando por entre as mesas que formam corredores, e vejo dois computadores a frente uma pequena aglomeração de pessoas, e entre elas consigo identificar o corpo musculoso de Steve e um colete cinza meio prateado e os cabelos bem aparados de Anthony. Foi mais fácil do que eu imaginária.
Serpenteio por entre as mesas e chego facilmente lá, mas antes escuto algo que me faz parar apenas para continuar escutando.
— Nat e Clint não conseguiram completar a missão com sucesso. Chegando na base, os prisioneiros já estavam mortos. Em estado de decomposição, para ser mais claro. — um homem de terno fala aos outros agentes, mas o que me deixa intrigada é que eu pensei que Natasha e Clint sempre conseguem finalizar as missões com sucesso. Não é isso o que os jornais passam para nós?
— Isso nós já sabemos, Phil. — Tony diz com certa impaciência. É, talvez a impaciência seja coisa de família.
O Phil solta um suspiro e aponta para a tela do computador. Céus, eu sou alta mas são tantas cabeças que é quase impossível de ver o que está na tela, apenas vejo uma parte de uma espécie de simbolo redondo com várias firulas.
— Eles encontraram esse símbolo, — Phil continua apontando para a tela do monitor com uma caneta. — preciso que vocês averigúem… bem, vocês sabem o que fazer.
Steve e Anthony trocam olhares, o que me leva pensar que eles sabem de alguma coisa, e acho que Phil também sabe de algo a mais. Os agentes saem de repente, indo para as próprias mesas me deixando totalmente visível para os três homens. Phil é o primeiro que me vê, franzindo a testa enquanto olha para mim e para Anthony.
— Stark, por um acaso essa não é a sua filha? — o agente chama a atenção do herói, que está analisando o símbolo.
Steve e Tony se viram ao mesmo tempo, pregando os olhos em mim, enquanto permaneço pregada no chão.
— Emma, o que faz aqui? — Tony diz enquanto o agente Phil tira a imagem do símbolo da tela do computador.
— Eu estava te procurando. — Phil pigarreia dando um passo a frente.
— Certo… Esse é o agente Phil, braço direito de Fury. — o homem no terno estende a mão e eu a aperto.
— A quanto tempo você está aí Emma? — a voz de Rogers soa autoritária, mas ao mesmo tempo gentil.
— Hãn, cheguei agora! — sempre fui péssima mentindo, as vezes nem eu mesma consigo acreditar em certas coisas que eu falava. E parece que os três homens também não acreditam. — Tony, você pode me emprestar o seu celular? Quero ligar para Ricardo.
— Ricardo? É o seu padrasto? — concordo com a cabeça.
Steve e Phil começam um diálogo com as cabeças próximas como se compartilha-sem um segredo. Concordo com a cabeça, enquanto Tony tira do bolso o seu celular o estendendo para mim.
— O que aconteceu com o seu celular? — pego o dispositivo e o encaro por alguns instantes.
O aparelho é finíssimo como uma folha A-4, é brilhante, grande, quase transparente, parece mais um vidro. Em outras palavras, belíssimo.
— Ele quebrou. — o respondo, ainda sem palavras por causa da beleza do celular. Procuro o botão para ligá-lo, mas não encontro, fazendo com que Tony suspire e pegue o celular da minha mão.
O celular ganha vida na mão do Homem de Ferro, e depois alguns toques na tela o homem me entrega novamente o aparelho onde está ligado no discador do telefone. Disco rapidamente o número de Ricardo — me lembrando de colocar o código do país e do estado — e finalmente ligo para ele, virando as costas para Anthony. Um gesto natural de qualquer pessoa. Depois de quatro toques, Rick atende.
— Alô? — a sua voz soa baixa e embargada. Quando escuto a voz de Ricardo, abro um grande sorriso.
— Não vá me dizer que está dormindo até essa hora, Ricardo! — fazia tanto tempo que não falo português, e esse fato tão simples me deixa mais feliz.
— Emma, é você?
— Quem mais seria? — mudo a minha voz para indiguinada com ele. — Não vá me dizer que encontrou outra filha sem pai!
A risada leve e rouca, por ter acordado agora, me faz sentir ao mesmo tempo perto dele, muito perta, mas tão distante.
— Você vai sempre ser a minha bonequinha. — sorrio com a declaração do homem.
Sem perceber, me sento em uma cadeira giratória vazia, encosto a cabeça na mão e fecho os olhos, sendo transportada para pertinho de Rick. Imagino os seus cabelos grandes e rebeldes, um pouco grisalhos, os olhos inchados pela leitura da noite anterior e os óculos de grau com uma armação meio redonda meio quadrado na ponta do nariz da um ar mais jovial a ele.
— Sinto a sua falta. — falo subitamente, baixo e triste aindo com os olhos fechados. Rick suspira no outro lado da linha, como sempre faz quando toco em um assunto que ele prefere evitar.
— Eu também sinto a sua. — escuto um farfalhar de panos, então sei que ele está se levantando da cama. — Como estão as coisas por ai?
— Ah, estão, bem… estão estranhas, sabe? — finalmente abro os olhos, olho em volta procurando por Tony, mas vejo ele logo a frente participando da conversa com Steve e Phil.
— Eu sei bem, Emma. Mas olha, deixe que Stark se aproxime de você, deixe que ele entre na sua vida de verdade.
— Mas eu não quero que ele tome o seu lugar! — levanto a voz o suficiente para que algumas pessoas me olhem, inclusive os três homens por perto.
Lançou um olhar de desculpas antes de escutar o que Ricardo tem a me dizer.
— Bonequinha, ele nunca vai tomar o meu lugar. Sabe por que? — sussurro um não baixo olhando para Tony. — Porquê eu tenho um lugar especial que pessoa nenhuma pode tomar. Mas Tony tem um lugar reservado no seu coração, que é apenas para ele. Com o tempo ele vai pegar o que é de direito, se você permitir.
— Você vai ser sempre o meu primeiro pai, independente se eu tenho o DNA de Tony — quando falo o nome o homem se vira me olhando.
— Quando você menos esperar, bonequinha, enxerga-rá Tony como o seu pai, aí será uma história totalmente diferente. — escuto uma panela se chocar contra a outra, então sei que Rick esta fazendo o café da manhã, mesmo que seja de tarde.
— Talvez você esteja certo.
— Eu estou certo, Emma. — a frase vem acompanhada por um riso caloroso, que me deixa mais feliz, mas a saudade aperta mais. — Aliás bonequinha, eu preciso ir. Não se esqueça do que eu te disse, e por favor, sei que o seu pai é rico, então venha me visitar.
— Vou tentar não me esquecer. Talvez eu peça para Tony uma passagem para aí, mas acho melhor não. — respiro fundo sabendo que vem a parte difícil. — Te amo pai.
— Eu te amo mais, minha filha.
Encerrei a ligação com um aperto no coração. Logo em seguida Anthony aparece em minha frente, e eu entrego a ele o celular.
— Então, — o Stark fala, já com o aparelho guardado no bolso. — vamos?
Mande a sua fanfic, desabafo, poema ou qualquer outra coisa para o nosso e-mail: adolescenciadelua@gmail.com
Espero que tenham gostado do post de hoje, continue de olho no blog.
Com amor, Giovanna.
Eu amei a continuação! Você arrasou como sempre!
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Já estou ansiosa para a próxima continuação!
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Cara, to feliz por você ter gostado, sério mesmo! A continuação vai ser demais, e vai aparecer novos personagens, é tudo o que eu posso falar! Com amor, Giovanna Teodorico.
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Quando sai a continuação???? Tô aguardando emmmm
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Eu tô adorando essa Fanfic!
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Volte sempre, não deixa de ver os outros posts! Bjs da mila!
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