Capitulo 20
Conrado
Assim que terminei de me arrumar sai e quando ia bater na porta da Violeta a porta abriu e ela bateu contra meu corpo, estava com a cabeça virada para trás, não me viu, ela caiu no chão e eu me abaixei meio sorrindo e perguntei:
– Você está bem? – Ela ainda estava perdida e disse:
– Sim- começando a rir com a cena que fez, ajudei-a a levantar-se e continuei:
– Eu ia bater à porta quando você a abriu.
– E o que você queria tão cedo com a Polly? – Liza perguntou com a xícara de café na mão tomando um gole muito interessada na cena. Eu então respondi:
–
Eu vim oferecer uma carona e também quero conversar com a Violeta. – A moça a
torceu o nariz e disse:
– Pode me chamar de Polly também, afinal, nós já somos amigos, não é?
– Sim, sim – disse sorrindo e continuei – Então você aceita a carona?
– Bem, não estou muito bem para ir andando, então, sim eu aceito.
– Vamos então?
– Sim claro, tchau Liza, se cuida.
– Tchauzinho Polly.
Polly fechou a porta e nos entreolhamos, ela sorriu e começamos a andar até o elevador, quando as portas se fecharam ela olhou para mim, eu fui me aproximando, e perguntei:
– Posso? – Olhando para sua boca e ela mordeu os lábios e disse:
– Sim – não esperei e beijei-a calmamente, mas logo as portas se abriram nós seguimos até meu carro e ela perguntou:
– Então… o que você quer falar comigo?
– Bem, quero te convidar para ser minha acompanhante em uma festa do trabalho e eu vou ser um dos anfitriões – ela arregalou os olhos e disse:
– Eu? Mas eu sou tão simples, por que você me escolheu?
– Não tem ninguém mais perfeita que você, pequena – ela ficou vermelha na mesma hora e disse:
– Bem… então eu aceito ser sua acompanhante. E quando será a festa?
– Fim da semana que vem – ela concordou com a cabeça e ligou o som caindo bem na música Havana da Camila Cabello e disse muito animada:
– Amo essa música, ela é ótima – eu comecei a rir e concordei, ela começou a cantar junto e eu ouvi aquela voz tão linda, não aquentei e comentei:
– Você canta muito bem, Pequena.
– Obrigada, fiz aulas de canto algum tempo e de violão também, mas tive que sair, na época meus pais não estavam muito bem financeiramente.
– Bem, você canta muito bem, acho que deveria tentar – estava olhando para a rua e olhei para ela, que abriu um sorriso lindo e eu retribui.
-Muito obrigada, Encantado – ela pulou no meu ombro me abraçando e me deu um selinho e depois voltou para seu lugar meio sem jeito e disse – Nossa! Me desculpe, foi impulso – eu só ria e disse:
– Não tem problema, do que você me chamou? – Disse rindo e ela tapou a boca e começou a rir mais ainda e respondeu:
– É que minha mãe te apelidou de Encantado e pegou – eu comecei a rir e argumentei:
– Sua mãe? Aliás, o que seus pais acharam de mim?
– Ainda não os vi, mas vou vê-los no final de semana, eu prometi que todos os domingos eu iria almoçar lá com a Liza.
– Ah sim, chegamos – disse parando o carro na frente da faculdade, ela me olhou e agradeceu:
– Muito obrigada, Encantado – ela ia saindo, eu segurei-lhe e a puxei de volta beijando-a e dizendo:
– Não tem de que, minha pequena, que horas você sai? – Ela me olhou toda vermelha:
– As 12:00 horas, por que?
– Passo para te pegar para almoçarmos, ok? – Eu disse já me inclinando para beijá-la de novo e dizendo – Tchau minha pequena.
– Tchau. – Ela sai do carro e acena com a mão e com um sorriso lindo, logo depois, entrou na faculdade e eu segui para o meu trabalho.
CAPITULO NOVO, UFA
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