Capitulo 31
Violeta
No instante em que aquelas palavras saíram da minha boca ele simplesmente congelou, ficou paralisado me olhando. Comecei a ficar nervosa com o silêncio dele, mas esse silêncio durou apenas alguns segundos, seu rosto se iluminou, um sorriso enorme apareceu em seus lábios, levantou dando algumas voltas e mesmo com o sorriso está com a feição preocupada.
– Espera, calma, calma. Eu vou ser pai? Eu vou mesmo ser pai?
– Sim, eu fiz o teste hoje na hora do almoço, Liza estava aqui comigo… você gostou? – Falei transparecendo toda minha preocupação, ele olhou para mim com aqueles lindos olhos brilhantes.
– Se eu gostei? – Ele se aproximou, ajoelhou em minha frente e continuou – Eu adorei meu amor, estamos construindo uma família, a nossa família. Eu te amo – dizendo isso se levantou, puxou minha mão com delicadeza me tirando do sofá, pôs-me a sua frente, segurou meu rosto e me deu um beijo quente me pegou no colo e me levou para o nosso quarto, a noite foi simplesmente perfeita. Quando acordei e vi que ele me olhava com uma paz e felicidade, soube ali, naquele momento que ele seria meu e eu seria dele, para todo o sempre. Ele falou com uma voz rouca e calma:
– Bom dia mãe do meu filho e amor da minha vida – achei graça.
– Bom dia pai do meu filho e amor da minha vida – ele abriu um sorriso lindo e não tem como não sorrir após uma saudação como aquela, olhei para o lado e vi que já se passavam das 9 horas da manhã, olhei preocupada para ele e disse – amor, você não devia ir trabalhar? Estamos atrasados – falei já me mexendo na cama para levantar, no entanto ele me impediu dizendo:
– Shiiiuuu, fique quietinha aqui, não vamos a lugar nenhum hoje. Vamos passar o dia juntos, já liguei para a sua faculdade e para seu trabalho, liguei também para o Bruno avisando que não iria hoje.
Olhei meio boquiaberta para ele e abri um sorriso.
– Se o cavalheiro decidiu isso, estou completamente de acordo. Então, o que vamos fazer hoje?
– Vamos ao médico, ver como você está.
– Ok, vou me arrumar – tento me levantar novamente e ele retorna a me segurar então pergunto – não vamos ao médico?
– Sim, mas não agora – ele sorri maliciosamente para mim e eu não falo nada, apenas chego mais perto e começo a beijá-lo, ele me traz para mais perto dele, continuamos nesse clima até a hora do almoço, eu estava faminta. Já na cozinha ele diz:
– Quando quer contar a todos?
– Quando você achar melhor, ou depois de fazer um exame de sangue para ter total certeza, o que acha?
– Pode ser, vamos hoje mesmo fazer esse exame e no final de semana nós reunimos todos e contamos.
– Claro, agora vamos comer, estou faminta – disse rindo.